All these thoughts locked inside.
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Sentimentos, pensamentos, sonhos, desabafos ou simplesmente relatos de lembranças que eu possua... e das que eu não possuo também... coisas que muitas vezes as pessoas não querem ouvir, e você, muito menos, quer falar.

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terça-feira, 29 de setembro de 2009, 18:56

Por que alguém que tem tanto medo de sofrer por amor tem essa tendência a se apaixonar tão fácil? Quando digo que o mundo é irônico, ninguém acredita em mim.


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sábado, 29 de agosto de 2009, 17:53

Pensamentos aleatórios rodeando minha cabeça, gavetas bagunçadas, lembranças confusas em meio a papéis amassados. Quanto mais tento arrumar minha gaveta, na tentativa frustrada de organizar minhas idéias, catalogando minhas lembranças e colocando-as nos seus devidos lugares, mas bagunçadas elas ficam. Não sei mais se são como papéis de caderno contendo fragmentos de mim ou se são borboletas marotas que fazem questão de voar por minha mente apenas com a intenção de me deixar cada vez mais tonta. Eu não sei mais o que fazer e também já vi que deixa-las como estão não daria certo de qualquer maneira. Eu realmente não sei mais o que fazer. Talvez não haja o que fazer. Pensarei nisso mais tarde, se as lembranças em minha mente resolverem descansar qualquer hora em alguma noite perdida olhando o céu. Eu não quero pensar. Eu só sei que agora, tudo o que eu precisava era você. Não, eu não preciso de palavras de conforto, eu só preciso de você. Aqui. Só quero ficar abraçada a você e ao seu silêncio e ao seu cheiro de chuva. Mas onde é que está você agora?


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17:46

Lembranças, as minhas lembranças; escritas a caneta e em páginas que simplesmente não posso arrancar. Lembranças escritas a caneta, então podemos supor que nunca se apaguem. Talvez seja isso mesmo, talvez elas não se apaguem, elas apenas desbotem com o tempo. Então podemos concluir também que o tempo não apaga as lembranças, ele apenas as desbota, assim como os traços de seu rosto que ficam a cada dia menos claros em minha mente. É isso. Minhas lembranças. O diário desbotado de quem fui, lá atrás, no tempo.


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sábado, 9 de maio de 2009, 15:23

Se apaixonar é algo tão bom pra maioria das pessoas, não entendo por que isso nunca se aplicou à mim. Todas as vezes em que isso aconteceu tudo acabou comigo, sozinha, com os cacos do meu coração em minhas mãos, os quais, em todas as vezes, custaram muito tempo a se juntarem novamente em seu lugar. Mas eu sei que apenas porque não deu certo das outras vezes, não quer dizer que nunca vai dar. Então por que o medo das vezes passadas ainda insiste em mim? Algo que poderia perfeitamente dar certo e provavelmente não vai dar em nada simplesmente por esse meu maldito medo de tentar. Só o fato de ele ter em tão pouco tempo tomado o controle do meu humor é algo que realmente me assusta. Eu odeio ter meu humor e meus sentimentos dependentes de alguém dessa maneira. Eu me sinto tão frágil, tão... vulnerável. É, acho que talvez o problema seja comigo mesmo, e não com outras pessoas em vezes passadas. É tudo tão confuso. Deveria eu continuar lutando contra isso enquanto no começo, e simplesmente deixar passar enquanto não há feridas, nem machucados há se curar? Ou deveria eu, pela primeira vez, baixar a guarda e dar a ele a chance de quebrar meu coração, sendo que ainda tento juntar os cacos, curar as feridas, consertar os danos causados na última vez?


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quarta-feira, 6 de maio de 2009, 17:53

Por muito tempo eu já não via razão para ser feliz, mas agora com você eu vejo que talvez eu não precise delas. Acho que nunca ninguém conseguiu me fazer sorrir da maneira que você faz, sem precisar motivo, sem precisar porquê. Foi você quem fez eu perceber que talvez deixar algumas coisas pra trás e seguir em frente não seja algo tão difícil. Como li uma vez: 'So you see, hell's not so bad if you keep an angel with you'. Eu consigo ver em você a força que eu preciso pra passar por esse 'inferno', pois é nos seus braços eu encontro o meu abrigo pros dias mais frios e tempestuosos. E quando falo que poderia passar a vida toda ali, no envolto dos seus braços, reparando na moldura quadrada do seu rosto, na cor engraçada que seu olho ganha em contato com a luz do sol, no seu sorriso torto quando você se perde nos próprios pensamentos ou então em como seu tom de voz muda quando você fica sério, não leve isso como uma expressão, uma hipérbole simplesmente, pois são essas coisas, essas pequenas coisas, que fazem o meu dia fútil, tomar um significado diferente. Posso não ser tão obervadora quanto pareço, mas levando em conta o bem que você me faz, simplesmente não pude deixar de notar você.


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terça-feira, 7 de abril de 2009, 17:52

Então, de repente, eu me vi deitada em minha cama, encarando a parede branca, amarelada pelo tempo, sentindo minha bochecha úmida e meus olhos já ardendo pelo choro, sentindo o chão se abrir sob mim sem nada que eu pudesse fazer. Queria poder parar esse sentimento, parar agora, mas não havia nada que pudesse fazer, nada ao alcance das minhas mãos. Mesmo eu tendo me agarrado a mentiras por toda a minha vida para sobreviver e perceber que elas sempre se despedaçam em algum momento, como agora, eu ainda desejava que ele me olhasse nos olhos e me falasse a última delas. Que ele olhasse dentro dos meus olhos e falasse que tudo ia ficar bem. Que olhasse dentro dos meus olhos e falasse que eu nunca mais precisaria me agarrar a elas. Queria tudo menos a verdade. E dentre tantas que eu não queria ouvir, justamente aquela, que tinha feito todas as demais caírem por terra, justo ela ecoava em meus ouvidos, sem cessar.


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domingo, 5 de abril de 2009, 13:01

Pelo ponto de vista dele: as palavras duras e as lágrimas escorrendo pela bochecha dela foram como um despertador, um copo d'água, uma trombeta, um alto falante jogado na minha cara e me dizendo pra mudar de vida. E então pude ver as coisas claras, do jeito que elas realmente são. Sem distorções nem visões criadas pelo meu cérebro que não me deixavam ver o estava exatamente na minha frente o tempo todo. Algumas coisas você simplesmente não pode mudar, outras você não consegue ver até ser tarde demais. Acho que meu pior presente foi ver minha vida virando a esquina, sem olhar pra trás. Indo embora. Todas essas coisas não ditas que eu gostaria de falar pra ela agora, ela simplesmente não quer mais escutar. Algumas coisas você não precisa até elas te deixarem e essas são as coisas das quais você sente falta. Gostaria de ter percebido essas coisas mais cedo, ter feito alguma coisa. Não sei se conseguirei conviver com o fato de que quebrei o coração de alguém dessa forma. Ainda mais sendo o dela. Não sei se depois de todo esse tempo ela ainda verifica a soleira da janela a procura dos meus bilhetes. Mas se ela for, ela vai ver que eles estão lá.


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